segunda-feira, 28 de março de 2016

Aulas de AutoCAD / SketchUp - AGENDA...

Horários disponíveis:
2ª feira à 6ª feira
08h00 às 10h00 - 
10h30 às 12h30 - 
14h30 às 16h30 -
17h00 às 19h00 -
19h20 às 21h20 - 
Sábado
14h00 às 16h00 -
16h30 às 18h30 -
19h00 às 21h00 -
Domingo
09h00 às 11h00 

AGENDA



 
SÁBADO, 24 DE NOVEMBRO
08h00 às 12h00 - 
14h00 às 16h00 - 
16h30 às 18h30 -


QUANDO NÃO PUDEREM VIR AS AULAS, POR FAVOR AVISAR POR WHATSAPP OU EMAIL...

WhatsApp: 11 95371-7717

Email: carloscezarrsantos@gmail.com

 

domingo, 27 de março de 2016

Conteúdo Programático

Objetivo das aulas:

Capacitar profissionais de Engenharia, Arquitetura,Designers e todos os profissionais que queiram desenvolver projetos aplicando as ferramentas do AutoCAD e SketchUp.
São aulas ideais para quem queira desvendar os segredos do software mais usado para a criação de projetos de engenharia e arquitetura, de forma rápida, com linguagem simples, objetiva e em apenas 06 aulas de 02 horas.
Com estas aulas, você aprenderá os conceitos e comandos do programa e desenvolverá passo a passo seus projetos desde o início.
A proposta destas aulas é mostrar todos os comandos básicos para a elaboração e edição de projetos no AutoCAD e SketchUp, a distribuição desses comandos nos seus respectivos menus, as diferentes formas de acesso a esses comandos, seus comandos de precisão, configurações, ensinamentos diversos para trabalhar no programa, entre tantos outros tópicos.
O curso tem por objetivo ensinar a utilização do AutoCAD de forma correta e inteligente. Com ele você conhecerá os recursos do programa, bem como uma série de técnicas relacionadas à sua aplicabilidade.

Metodologia:

Treinamento prático, com aulas inteiramente práticas, onde cada conceito dos comandos, após uma breve explanação teórica, é executado através de exemplos direcionados e exercícios praticados de acordo com o comando estudado , otimizando o aprendizado. 
Curso Presencial.

Conteúdo Programático:
- Histórico do programa;
- Ambiente AutoCAD;
- Elementos da área de trabalho e conhecendo as ferramentas;
- Sistemas de Coordenadas absolutas, polares, relativas e através do direcionamento do cursor;
- Manuseio de objetivos e Configurações básicas para iniciar um projeto (dimensões, layers, snaps...);
- Formatação;
- Comandos de desenho de precisão;
- Layers;
- Apresentando o projeto;
- Métodos de visualização;
- Comandos de desenho;
- Comandos de edição;
- Criação de bibliotecas;
- Comandos de texto e de cotas;
- Inserindo blocos;
- Criação de pranchas;
- Plotagem, impressões em escalas;
- Desenvolvimento de projetos sobre a planta baixa;
- Finalização do projeto e acabamento final;
- Armazém 3D (Sketchup);
- Comandos principais (Sketchup);
- Comandos de dimensionamentos;
- Comandos de pesquisa;
- Propriedades dos objetos;
- Utilização de bibliotecas;


O curso é básico/intermediário, forneço a apostila (em pdf e quando disponível, impressa) e as aulas têm como base à versão do  AUTOCAD 2017 e Sketchup versão 2015. Geralmente com meu método de ensino,  em 6 aulas de 02h00, o aluno já esta apto a fazer um projeto de uma planta baixa de uma residência, inclusive em 3D usando as ferramentas básicas e com boas noções do software, mas este desempenho depende muito do entendimento e desenvolvimento de cada aluno, entretanto com a certeza do APRENDIZADO.
O meu sistema funciona assim:
- São 02h00 por aula no valor de 50,00 reais (individual), de 2ª a sábado.
- Caso tenha outro amigo(a) que queira fazer o curso junto, o valor é 45,00/aluno, total= 90,00 Reais - 02 alunos = 02 hs/aula; 03 alunos = 02 hs/aula = 105,00 Reais (40,00/aluno).
Domingo condição especial:  R$: 50,00 / 02h15min.

Agenda das aulas no Blog abaixo.

Obs.: Horários das aulas: 08h00 às 10h00 e 10h30 às 12h30 (2ª à 5ª). Sexta feira das 11h15 às 13h15. Sábado: das 15h00 às 17h00 e 17h30 às 19h30. 

Após e durante as aulas estarei sempre a disposição para dúvidas por WhatsApp ou email.
Certificado ao final do curso, atestando as horas estudadas e o aproveitamento geral.
Estas aulas servem também como atividades complementares (12 ou 14 horas), para quem esta cursando Engenharia, Arquitetura ou Design.
Emissão de Nota Fiscal para pessoa jurídica...

 Professor: Engº Cezar  
         CREA-SP 5069562582


Contato

📞  55 11 992174231 Claro
☎ 55 11 953717717 Tim (Whatsapp)


sexta-feira, 25 de março de 2016

O ponto chave das relações

Incentivar o desenvolvimento da confiança nos ambientes empresariais melhora a comunicação, aumenta a produtividade e estimula a motivação – o que, sem dúvida, tem impacto nos resultados.
 
Como instigar as pessoas a confiar mais uma nas outras quando a desconfiança parece ser necessária para sua autopreservação? Como convencer as organizações a confiar mais em seus colaboradores, sem exercer controle sobre eles? Como argumentar com uma sociedade culturalmente conduzida pelo “jeitinho” que a confiança deve ser a base dos relacionamentos? Esses questionamentos se tornaram naturais no competitivo e problemático cenário do mundo moderno – tanto na sociedade como no mundo corporativo.
O mundo parece cada vez mais ameaçador à nossa segurança e precisamos tomar uma série de precauções para nos defender: não atendemos telefonemas a cobrar, suspeitamos de e-mails, andamos em carros com vidros escuros ou blindados, precisamos saber com quem nossos filhos saem e, em tudo o que se refere a pessoas desconhecidas, desconfiar é a regra. E esse comportamento não se restringe a questões pessoais. Envolve todos os níveis de relacionamentos.
A intensa competição por poder e ascensão na hierarquia das empresas, por exemplo, faz do colega da mesa ao lado um adversário em potencial e do chefe um obstáculo a ser transposto.  A falta de confiança cria barreiras à transferência do saber entre as pessoas. O ambiente competitivo das organizações faz com que os profissionais vejam uns aos outros como concorrentes em potencial na disputa por melhores cargos, pela predileção da chefia ou pelo status de mais bem preparado. Compartilhar experiências e conhecimentos significa perder as vantagens competitivas que se tem – é entregar munição ao inimigo. E assim, por não confiar nos outros, as pessoas não compartilham o que sabem, o que lhes permitiria ampliar suas capacidades e possibilidades profissionais.
Vamos aqui usar o exemplo do trabalho em equipe que é reconhecido como um poderoso instrumento para o ganho de desempenho das organizações. Ultimamente, muito se tem falado sobre como formar equipes produtivas, como tornar mais fluida a comunicação entre as pessoas, como favorecer a integração no ambiente de trabalho etc. Pouco se fala, porém, de um aspecto fundamental para a eficiência das equipes: a confiança.
Warren Bennis, da Universidade do Sul da Califórnia, definiu certa vez a confiança como “o lubrificante que torna possível o funcionamento das organizações”. Nessa metáfora, está implícito que a confiança reduz os atritos entre as pessoas, ajustando os relacionamentos humanos. É fato que, quando os membros de uma equipe confiam uns nos outros, há maior disposição em cooperar, compartilhar conhecimentos e se comprometer com os resultados almejados.
Por uma questão de economia emocional e autopreservação, as pessoas não saem confiando abertamente em todos que cruzam seu caminho. Ao contrário, elas têm critérios muito pessoais e subjetivos desenvolvidos ao longo da vida, que as levam a decidir confiar ou não. Some a isso o fato de que o ambiente empresarial é competitivo, refletindo a realidade do mercado de trabalho e do próprio mundo em que vivemos, e constatamos o quanto a questão é complexa.
Por tudo isso, a ideia de fomentar a confiança entre os membros de uma equipe provoca a inevitável pergunta: como fazer para que as pessoas confiem mais umas nas outras? A disposição para confiar varia de uma para outra, mas poderíamos dizer que todas são propensas a isso desde que reconheçam no outro certos comportamentos que o qualificam como um indivíduo confiável. Trata-se, portanto, de valorizar e estimular a adoção de alguns comportamentos, o que eu classifico como 7Cs:

COMPETÊNCIA
Conjunto de habilidades, talentos e características que permitem a uma pessoa ter influência em determinado campo de atuação.

CLAREZA
Atitude de dizer a verdade e expor sinceramente as expectativas que se tem em relação ao outro. Em relacionamentos pautados pela transparência, a comunicação flui bem nos dois sentidos.

CUMPRIMENTO DE METAS
Trata-se de realizar o que se prometeu. Quando a pessoa em quem se deposita confiança sabe qual é a expectativa do outro, ambos podem manter um diálogo para cumprir metas.

CONSISTÊNCIA
Característica da pessoa cujas atitudes estão alinhadas com um histórico pregresso de condutas. Consistência opõe-se à imprevisibilidade, que é um sério empecilho à confiança.

COMPROMETIMENTO
No aspecto profissional, uma pessoa comprometida atua com autorresponsabilidade, seriedade e empenho para atingir os resultados esperados.

COERÊNCIA
Coerente é a pessoa que faz aquilo que prega. É o fator mais crítico para a confiança, já que a prática mostra o quanto é difícil ser coerente.

CUMPLICIDADE
Trata-se de um alinhamento de valores que faz existir sintonia entre duas ou mais pessoas. É o sentimento de que “estamos todos no mesmo barco”.
A confiança predispõe as pessoas a abrir-se para ouvir e compreender o outro, o que lhes permite criar canais de comunicação, avaliar suas capacidades e assumir uma postura que favorece relacionamentos baseados no “ganha-ganha”. É por meio dessas atitudes que se consolida a cooperação, sustentada na crença de que ninguém atinge um objetivo sozinho.
Equipes firmadas nesses conceitos são caracterizadas pela coesão e pela fluidez dos processos internos, o que sem dúvida tem um impacto sobre seus resultados – não só os relacionados ao trabalho, como produtividade e rendimento, mas também os de caráter psicossocial, como motivação, bem-estar e satisfação.  Desconfiança é um jogo de soma negativa, no qual não há ganhadores. A confiança é a chave do negócio – de todos os tipos de negócio. Portanto, prefira confiar. Só assim, você, sua equipe e sua organização podem sair ganhando. A grande notícia é que a confiança pode ser implantada como modelo de gestão. Não é apenas questão de boa vontade e sim de decisão e método!


Por José María Gasalla*
 

Afinal, o que é inovação? Engenharia? Design?

Mas o que é engenharia?

“Engenharia é a prática da aplicação segura e econômica das leis científicas que governam as forças e materiais da Natureza através da organização, design e construção, para o benefício da Humanidade.”

S.E. Lindsey (1920)

E afinal, o que é inovação?

Afinal, o que é inovação?
Publicado  por Jessica Tessari para o Blog Render
Vivemos em um tempo em que todos os dias novas coisas são criadas, produtos, serviços, processos e até mesmo conceitos. Muitas dessas coisas nos são apresentadas como inovações, mas será mesmo que são inovações? Afinal, o que é inovação?
Segundo o dicionário, inovar vem do latim innovare, e significa introduzir novidades, produzir algo novo, renovar. A inovação, portanto, é fazer de forma diferente:
“Inovação é exploração bem sucedida de novas ideias. É o processo que conduz a geração de novos produtos, novos serviços, novas formas de gerenciamento de negócio ou até novas formas de se fazer negócio;” (Ellen Kiss, 2005)
Ela pode ser classificada basicamente em dois tipos: a inovação incremental e a inovação radical.
A inovação incremental tem como principal objetivo a melhoria contínua através de tecnologias já existentes. É caracterizada pela alteração de funções básicas, como o uso de novo material, mais ergonomia e inclusão de uma nova função. Um exemplo de inovação incremental é o que tem acontecido com nossas televisões, que, com o tempo, passaram a usar outros materiais e ganhar novos formatos, tamanhos e funções.
inovacao_incremental
Diferente da primeira, a inovação radical é caracterizada pela mudança do princípio de funcionamento do produto, serviço ou processo em questão. Esse tipo de inovação costuma mudar o comportamento do usuário e pode levar ao desuso o outro produto que exercia uma função semelhante, colocando em risco tecnologias já existentes. Uma inovação radical, segundo Fascioni, irá apresentar ao menos uma das seguintes características:
1.    Um conjunto inteiramente novo de funcionalidades;
2.    Melhoria de desempenho em cinco vezes ou mais em relação ao que já existe;
3.    30% ou mais de redução de custo;
4.    Mudança na base de competidores.
Um exemplo desse tipo de inovação está na evolução das formas de armazenamento de nossas músicas, que alteraram completamente o nosso comportamento como ouvintes.
inovacao radical_render
É muito comum que uma inovação radical com o tempo se transforme através de inovações incrementais. O celular foi uma inovação radical e tem passado por diversas inovações incrementais.
Inovar beneficia tanto o consumidor como a empresa. O consumidor ganha na praticidade e qualidade de vida, e a empresa adquire vantagens competitivas, tem a possibilidade de acesso a novos mercados e agrega valor tanto ao produto, como à marca.
Quer saber como inovar? A resposta está no Design:
“Design é o que integra criatividade e inovação. É a disciplina que transforma ideias em tangíveis práticos e atrativos para usuários e consumidores. Design pode ser definido como a criatividade aplicada com foco em uma determinada intenção.” (Ellen Kiss, 2005).
Se você quiser saber um pouco mais sobre design, veja o post Você já deve ter ouvido falar de design, mas você sabe o que realmente é design?.

DESIGN?

Design não é deixar um produto “bonitinho”. Design é muito mais que estética. Design agrega funcionalidade, ergonomia, significado e valor, além de exercer influência no comportamento do consumidor, pois é através da percepção que o consumidor terá do produto que fará com que ele seja adquirido, seja o produto um objeto, uma marca, sistema ou serviço.
O design é um processo lógico que tem como objetivo encontrar soluções e melhorar a vida das pessoas. Esse processo consiste em pesquisar, analisar e realizar atividades criativas.
Pode-se dizer que o design é multidisciplinar, pois ele é tanto ciência como arte de forma que “combina o caráter lógico da abordagem científica e as dimensões intuitivas e artísticas do trabalho criativo” (Mozota, 2003, p. 17).
Através dessa multidisciplinaridade, o design procura sintetizar e acomodar restrições econômicas, estéticas e comerciais, buscando novas possibilidades.
O design tem o poder de encantar as pessoas e levá-las a se apaixonarem por um produto, estabelecendo uma conexão emocional, que é a essência para a longevidade do design.
Para prolongar a vida de um produto, o design deve proporcionar momentos agradáveis por meio da relação de uso do usuário com o produto. Um simples e pequeno detalhe pode fazer toda a diferença em um produto.
Por essas razões o design é uma peça chave no desenvolvimento de projetos. Quer inovar em seus projetos? Aprenda as principais ferramentas de design. Conheça um dos últimos lançamentos da Render, o curso Projeto de Produto – Técnicas em Design.
Este curso irá apresentar, de forma dinâmica, ferramentas projetuais de metodologia baseadas nos principais autores de metodologia de design, Baxter e Löbach. Crie seus projetos com as principais técnicas e ferramentas do design e destaque-se no mercado de trabalho.




Referências
JAIME. 2 (or 3) questions about Emotional Design for Rochus Jacob. MOCO Features. Disponível em:http://mocoloco.com/archives/021700.php? . Acesso em: 20 jan. 2014.
MOZOTA, Brigitte Borja de; KLÖPSCH, Cássia; COSTA, Filipe Campelo Xavier da. Gestão do design: usando o design para construir valor de marca e inovação corporativa. Porto Alegre: Bookman, 2003.

Veja também:



Custos da Não Qualidade...

O custo da não qualidade (ou da não conformidade) é um assunto que está atualmente dentre os mais discutidos (se não for o mais discutido) dentro das organizações. Ele demonstra financeiramente a importância de se ter qualidade nos produtos, processos e/ou serviços prestados pela empresa, inclusive mantendo para o departamento da qualidade uma boa parcela de importância dentre as discussões estratégicas por parte da direção da organização.
Produzir com qualidade, significa gastar menos!
Atualmente o mercado exige cada vez mais qualidade e preços cada vez menores, certo? Clichê, não é? Na verdade as empresas têm encontrado na redução de custos (incluindo os desperdícios) uma forma de aumentar a sua lucratividade ou até, em muitos casos, criar um lucro inexistente em algum projeto específico. Sim, já presenciei alguns casos em que a empresa aceitou o projeto mesmo tendo projeções nulas ou negativas de lucro nos seus cálculos iniciais para fornecimento de um produto, assumindo um arriscado objetivo de reduzir os seus custos operacionais ao longo da execução do projeto e transformar esse “prejuízo” em “lucro”. Na realidade, essa prática é relativamente comum em alguns ramos de negócio, onde as empresas aceitam projetos com margem baixa, zero ou até negativa, pois possuem cunho estratégico para o negócio, compondo a sua carteira de produtos ou até mesmo para inserir-se na carteira de fornecimento de um cliente, mercado ou ramo específicos.
Bom, estratégias empresariais a parte, voltemos à vaca fria.
O custo da não qualidade, ao contrário do que se pode pensar, é muito mais profundo e complexo do que apenas preocupar-se com as metas de scrap (ou refugo, backlog, etc., cada ramo utiliza um termo diferente para aquilo que se joga no lixo) ou a reduzir o retrabalho em seus processos de manufatura ou prestação de serviços. Na realizada, qualquer “desvio” daquilo que foi planejado, além de todas as suas consequências ou desdobramentos também são considerados custos da não qualidade. A isso, incluem-se também qualquer desvio administrativo e não só a componentes ou produtos.
Por exemplo, o atraso no envio de uma proposta comercial ao cliente, ou qualquer documento que não chegue onde deveria chegar no tempo programado, é considerado um CNQ, assim como tudo o que foi gasto em deslocamento de pessoal, almoço, retrabalhos, ligações, etc., quando da reclamação de um componente defeituoso por parte do cliente.
Seria impossível listar aqui tudo o que poderia ser considerado um CNQ, devido aos inúmeros tipos de negócios e processos diferentes. Podemos categorizar o CNQ como qualquer “desvio ou distúrbio” daquilo que foi previamente especificado.
Pergunte-me: Mas Rodrigo, como vou medir o CNQ com tantos níveis de detalhes assim?
Não é fácil, mas é simples. Crie um relatório de não conformidade interna (ou qualquer outro nome que desejar) assim como existe para seus clientes consigo e a seus fornecedores, de modo a registrar tudo o que houver de desvio em seus processos internos – administrativos ou de manufatura. A Engenharia atrasou o envio de um desenho para o laboratório de ensaios, atrasando o início dos testes? O laboratório de testes deveria abrir um relatório de não conformidade para a Engenharia, detalhando o problema. E isso vale para qualquer distúrbio causado no processo.
Claro que tão ou mais importante do que o registro de tais desvios, é a tratativa que se dará a eles ao longo do tempo. Mensurar a quantidade de atrasos no envio de desenhos pelo departamento de engenharia só será útil se forem tomadas ações para que esse índice seja reduzido. É notório que levantar os custos da não qualidade significa que já gastou-se dinheiro com algo que não tenha sido feito corretamente, ou seja, esse é um trabalho que deve ser feito olhando para frente, buscando melhorar continuamente seus processos internos de modo a reduzir a quantidade de dinheiro que se “joga pela janela”. Exceto onde o causador de tais desvios seja um fornecedor e um prestador de serviço, que DEVE oportunamente arcar com os custos que a sua empresa teve e que fora ocasionado por ele. Mas isso deve ser acordado com os fornecedores e a participação em todo o processo de atendimento ao desvio deve ser feito em conjunto com os dois (sua empresa e o fornecedor), para que não haja equívocos ou qualquer desconforto que possa ser causado por custos cobrados indevidamente.
Portanto é isso. O assunto CNQ é bastante extenso e deve ser cuidadosamente estudado para ser implantado com eficácia dentro da empresa, de modo a realmente agregar valor e tornar os processos da empresa mais enxutos e consequentemente tornando os custos operacionais mais baixos. Seria impossível tratar de toda a sua extensão em apenas um post aqui no blog, mas quero deixar aqui a importância que esse tema tem para a vitalidade das empresas (ou daquelas que identificam esse problema em seus processos).
O problema foi originado internamente? Resolva-o.
O problema foi originado pelo seu fornecedor? Desdobre o problema até ele e auxilie-o na solução dos problemas.
É isso.

 Por Rodrigo Bordini Correa em Gestão da QualidadeProdutividade